10 julho, 2017

Renda extra no Nordeste com terrenos rurais. Energia solar

Brasil já pode figurar entre os 20 maiores mercados do mundo em 2016, o que seria um grande avanço, tendo em vista que em 2012 e 2013, tínhamos perto de nada, se comparássemos a adoção dos sistemas de energia solar aos números de outros países mais avançados. Por conta da queda de custos nos equipamentos de energia solar e também do alto preço de energia em países menos desenvolvidos, a matemática financeira por trás dos sistemas conectados à rede é muito positiva e promissora para países como Brasil, Índia, México, Filipinas, África do Sul, Chile, Tailândia e até mesmo Argentina, que devem, juntos com os líderes de mercado, puxar o crescimento entre 2016 e 2021. Com o crescente custo nas tarifas de energia e a queda de custo nos sistemas de energia solar no Brasil, o investimento para pequenos consumidores na aquisição de um sistema residencial, por exemplo, paga-se em média, entre 4 a 6 anos e dá ao seu proprietário uma economia durante cerca de 25 anos (pelo menos), sendo que essa economia pode durar por mais tempo – dependendo da vida útil do sistema. Além disso, grandes empresas já estão migrando para as energias renováveis, onde já existe dinheiro para investimento de grandes grupos empresariais e de investidores, que custeiam a implantação de parques solares. Exemplificamos que para a construção de 2 mw são necessários o investimento desses grupos de cerca de 10 milhões de reais. Para as grandes empresas consumidoras de energia, é feito tudo sem custo inicial. Apenas deixarão de pagar para as grandes concessionárias e pagarão para a empresa que fez o projeto, após conclusão do parque solar e início da produção de energia. Diminuirá significativamente seus gastos. Quem não quer diminuir os gastos com energia e investir esse dinheiro em outra coisa? Ainda há a possibilidade de agricultores e proprietários de terrenos rurais terem uma renda extra com o terreno. Principais Cidades CEARÁ Limoeiro do Norte, Taboleiro do Norte, Modada Nova, Quixeré, Jaguaruana, Jaguaribara, Jaguaribe, Russas, Itaiçaba, Nova Russas, Aracati, Pécem, Icó, Lavras da Mangabeira, Várzea Alegre, Orós e Iguatu. MINAS GERAIS Moltalvânia, Juvenilia, Pitarana, Monte Rei, Espinhosa, Manga, Catuti, Janaúba, Jaíba, Montes Claros - Preferência pelo norte do Estado.

21 fevereiro, 2017

Aumento da Tarifa.

Edição do dia 21/02/2017 21/02/2017 21h18 - Atualizado em 21/02/2017 22h26 Para cobrir rombo, contas de luz devem ficar 7% mais caras em 2017 Governo deve R$ 62 bilhões em indenizações às transmissoras de energia. Até 2024 haverá reajustes na conta de energia por causa das indenizações. Facebook As contas de luz vão ficar mais caras em todo o Brasil. Todo mundo vai ser obrigado a pagar uma indenização bilionária que o governo deve às transmissoras de energia. Os cálculos são da Agência Nacional de Energia Elétrica. A conta é comprida (R$ 62,2 bilhões) e a história também. Começa em 2012, quase cinco anos atrás. Na época, o governo exigiu das distribuidoras mudanças nos contratos. Elas tiveram que aceitar renovar antecipadamente as concessões, mas seriam indenizadas para cobrir os gastos que tiveram com obras de modernização das redes que fizeram até o ano de 2000. Uma medida provisória, assinada pela então presidente Dilma Rousseff, alterou o marco regulatório do setor elétrico, retirou encargos da tarifa de energia. Isso permitiu, em 2013, a redução de cerca de 20% na conta de energia elétrica para os domicílios e para a indústria. Mas, em 2015, o governo percebeu que não tinha dinheiro para manter os subsídios à tarifa. Então veio o tarifaço, com um aumento de mais de 50% na conta de luz. A indenização para as distribuidoras, na verdade, deveria ter começado a ser paga em 2013, mas houve demora, até que o governo chegasse a um acordo com as empresas sobre o quanto elas tinham direito a receber. Como o governo não tem dinheiro em caixa, mais uma vez vai repassar a despesa para o consumidor. De acordo com a decisão da Aneel desta terça-feira (21), nós teremos oito anos para pagar essa indenização. A primeira parcela deve ser de R$ 10,8 bilhões. Na prática, isso quer dizer que, num primeiro momento, somente em 2017, as contas de luz vão chegar às casas e às empresas com um aumento médio de 7,17%. Como o cálculo do reajuste depende de outros componentes, o efeito nas tarifas pode variar, para mais ou para menos. E vai ser assim até 2024: todos teremos reajustes nas tarifas de energia só por causa dessas indenizações. O diretor-geral da Aneel, Romeu Ruffino, diz que por contrato e por lei as empresas têm direito à indenização: “O conceito de que ela eventualmente se apropriou de um ganho na época, que justificaria não indenizar, não neutraliza o direito que ela tem à indenização ou seguir explorando a concessão.” O presidente da Abrace, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia, não concorda com o pagamento das indenizações e muito menos que sobre para o consumidor. “O consumidor não deve nada disso. Não deve pagar uma conta que talvez tenha sido provocada por um erro do governo em 2012. Essa conta jamais deve ser do consumidor industrial, residencial ou para todos eles”, disse Edvaldo Santana.